segunda-feira, 8 de agosto de 2011

FILHOS DA TERRA E FILHOS DO CÉU

É no contexto das vivências originárias que nós, desde nossos ancestrais, em diferentes culturas, nos descobrimos situados na terra como o húmus fértil do chão (húmus = homo), e, ao mesmo tempo, ligados ao céu, cuja observação nos abre a novas dimensões e conexões existenciais (religado, conectado = religiosus). Assim, nossa humanidade não se define apenas pela linguagem (homo loquens), habilidade (homo faber), arte (homo aestheticus) e intelecção (homo sapiens), mas também por nossas conexões com o mistério e o transcendente manifestos no mundo (homo religiosus).

Como filhos da terra, somos homo ("húmus"): inseridos no tempo e no espaço terrenal. Como "filhos do céu", somos religiosus: capazes de ler e reler o cotidiano, a partir de experiências fundadoras de sentido, que nos remetem ao infinito e à transcendência. Daí os dois possíveis sentidos para "religião": religar e reler, do verbo latino relegere.

A partir do texto acima, produza artigo de no mínimo 20 linhas, contendo:

- reflexão sobre a necessidade de religião para o ser humano, hoje;
- reflexão sobre as dimensões do sentido da palavra religião: quando podemos falar em "religar" e quando podemos falar em "reler"?

ENTREGA: ATÉ 10/08, antes das aulas deste dia.

domingo, 31 de julho de 2011

BIBLIOGRAFIA

PSICOLOGIA E RELIGIÃO
Carl Gustav Jung
Editora Vozes

DESEJO, MERCADO E RELIGIÃO
Jung Mo Sung
Editora Fonte Editorial

ANTROPOS E PSIQUE
Silas Guerriero
Editora Olho d´Água

JUNG, O MAPA DA ALMA
Murray Stein
Editora Cultrix

MÍSTICA & ERÓTICA
Marcial Maçaneiro
Editora Vozes

TRANSPARÊNCIAS DA ETERNIDADE
Rubem Alves
Editora Verus

PSICOLOGIA E CRISTIANISMO
José Fernando Bressane
Editora Vozes

O LABIRINTO SAGRADO
Marcial Maçaneiro
Editora Paulus

UM MUNDO NUM GRÃO DE AREIA
Rubem Alves
Editora Verus

sábado, 30 de julho de 2011

A TÍTULO BOAS-VINDAS

 "Deus tem de existir. Tem beleza demais no universo, e beleza não pode ser perdida. E Deus é esse vazio sem fim, gamela infinita, que pelo universo vai colhendo e ajuntando toda a beleza que há, garantindo que nada se perderá, dizendo que tudo o que se amou e se perdeu haverá de voltar, se repetirá de novo. Deus existe para tranquilizar a saudade".

Rubem Alves, em Transparências de Eternidade